É certo que se trata de um vale, mas acho que o projecto está bem conseguido e agrada-me bastante. Na prática, julgo que seria melhor investirem numa maior liberdade de espaço através da criação de edificios pontuais em banda. Mas isso complica particularmente a estrutura do projecto. Que tipo de impacto terá esse projecto no vale?
Realmente, parece intressante do ponto de vista urbanístico, não sendo adepto do quarteirão fechado, e da malha ortogonal, o jogo de volumes como foi dito parece bem conseguida, mas aqueles logradouros não me convencem memso.
Não sei quando comentaram este meu projecto, que só agora deles tive conhecimento, pelo que me apreço a responder.
Este projecto, não foi obra do "acaso", mas tentou responder ao que considero uma das grandes preocupações do nosso tempo,a crescente insegurança e o mal estar intersocial, através da implantação de três principios:
1º Social- Não podemos continuar a projectar "ghethos", sejam para ricos ou para pobres, que motivam o crescente fosso entre estractos sociais.
A solução é propor "mix urbanos" onde diferentes extractos sociais coabitam, se entreajudam e propor habitação/comercio/terciário,igualmente em cohabitação, como os nossos bairros tradicionais são tão bom exemplo.e por isso tão procurados.
2º O desenho urbano deverá ser à escala "humana" da rua,da praça e do bairro.
Há muitos anos foi estudado pelos arqtºs Nuno Portas e Silva Dias, que os edificios não deveriam ultrapassar os quatro pisos e a expanção da Cidade, deveria desenvolver-se à escala das suas ruas e praças, de forma a que todos se sentam integrados,,melhor se conheçam e convivam.
3º Habitações que permitissem a sua ocupação ao gosto e necessidades de cada um: "Se somos todos diferentes, porquê construirmos casas todas iguais?"
Se virem interesse em desenvolver estes principios terei todo o prazer em o fazer.
5 comentários:
Mais um bom projecto ao que parece. A disposição das massas e dos espaços verdes está bem conseguida.
É certo que se trata de um vale, mas acho que o projecto está bem conseguido e agrada-me bastante. Na prática, julgo que seria melhor investirem numa maior liberdade de espaço através da criação de edificios pontuais em banda. Mas isso complica particularmente a estrutura do projecto. Que tipo de impacto terá esse projecto no vale?
Realmente, parece intressante do ponto de vista urbanístico, não sendo adepto do quarteirão fechado, e da malha ortogonal, o jogo de volumes como foi dito parece bem conseguida, mas aqueles logradouros não me convencem memso.
Caros comentadores
Não sei quando comentaram este meu projecto, que só agora deles tive conhecimento, pelo que me apreço a responder.
Este projecto, não foi obra do "acaso", mas tentou responder ao que considero uma das grandes preocupações do nosso tempo,a crescente insegurança e o mal estar intersocial, através da implantação de três principios:
1º Social- Não podemos continuar a projectar "ghethos", sejam para ricos ou para pobres, que motivam o crescente fosso entre estractos sociais.
A solução é propor "mix urbanos" onde diferentes extractos sociais coabitam, se entreajudam e propor habitação/comercio/terciário,igualmente em cohabitação, como os nossos bairros tradicionais são tão bom exemplo.e por isso tão procurados.
2º O desenho urbano deverá ser à escala "humana" da rua,da praça e do bairro.
Há muitos anos foi estudado pelos arqtºs Nuno Portas e Silva Dias, que os edificios não deveriam ultrapassar os quatro pisos e a expanção da Cidade, deveria desenvolver-se à escala das suas ruas e praças, de forma a que todos se sentam integrados,,melhor se conheçam e convivam.
3º Habitações que permitissem a sua ocupação ao gosto e necessidades de cada um: "Se somos todos diferentes, porquê construirmos casas todas iguais?"
Se virem interesse em desenvolver estes principios terei todo o prazer em o fazer.
Cumprimentos
Augusto Vasco Costa,arquitecto
Mas este plano nao vai ser construido? esta zona bem precisava de um arranjo!
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