14/09/2008

Plano de Pormenor da Matinha









Promotor: CML
Arquitectos RISCO + NPK
Projectos relacionados: Jardins de Braço de Prata + Torre Azata

21 comentários:

Anónimo disse...

finalmente uma novidade =) parabens pelo blog mais uma vez!

Anónimo disse...

bolas! e teimam em fazer coisas baixas! Nunca mais evoluem!

NVP disse...

Concordo com os prédios baixos e as áreas verdes, bem como a ligação ao rio. Finalmente que se aproveita toda esta riqueza que Lisboa tem diante dos seus "olhos". No entanto, espero que esteja contemplada a ligação a Santa Apolónia através de eléctricos rápidos, à semelhança do que é feito no "mundo desenvolvido" (foi aliás quanto a mim uma falha no projecto do parque das nações que espero tb irmos a tempo de emendar). Parabéns pelo blog!

Anónimo disse...

desperdicio de espaço..parece uma cidade de bonacas onde n ha predios altos porque "ficam mal". preferem fazer isto e ficarmos com uma cidade rasa.. cada vez melhor..bora nao evoluir

Anónimo disse...

Evoluir é constuir em altura?
Porquê?Estou curioso e ouvir esse ponto de vista.

Anónimo disse...

evoluir não é construir em altura, só que os grandes masterplans aprovados para as principais cidades europeias incluem bastante construção em altura de modo a libertar terreno, criar áreas verdes, dinamizar e criar novos pontos de referência nas zonas novas. discutir se uma cidade deve ou não ter torres é como discutir se deve ou não ter igrejas ou hospitais, ou estações de comboio.

A torre tem o seu papel como qualquer edifício. Se bem que possam haver muitas dúvidas sobre a construção de torres em zonas antigas/históricas, isso perde fundamento quando falamos de zonas totalmente novas. Nesses últimos casos a obsessão anti-torres é produto da ignorância.

Anónimo disse...

construir em altura significa libertar areas verdes..e dar dinamismo a cidade...acho q ninguem gosta quando se vem da ponte vasco da gama em direcçao a lisboa e olha se para a zona da expo norte onde tudo e baixo..pareçe uma cidade sufucante ali naquala zona o q na parte centro da expo nao aconteçe porque há menos edificios mas de alturas diversas..

nao percebo porque essistem em coisas baixas

Anónimo disse...

Ricardo, estamos de acordo num ponto, construir em altura em zonas históricas levanta muitas dúvidas, aliás a mim não me levanta nenhumas.
Em zonas novas é realmente uma opção de planeamento, embora não me parece que seja o mesmo que decidir se há hospitais.
Também não é por os outros fazerem que nós vamos fazer igual,e não posso como ter a certeza mas tenho muitas duvidas que todos os planos urbanisticos europues sejam em altura para libertar espaço.
Mesmo que haja mais espaço (o que pode até nem acontecer se bem conhecemos os mercados e as autarquias), resta saber que tipo de espaço se pretende, qual a escala que faz as pessoas sentirem-se confortáveis.
Para mim o ideal é haver construção "baixa" de qualidade arquitectónica que traga sentimentos de identificação e comunidade a quem lá habita e espaços verdes suficientes para as necessidades, mas é apenas a minha opinião,e como disse antes, em zonas novas estamos de acordo que é uma opção de planeamento, só discordo em absoluto da ideia que construir em altura é evolução e quem não vê isso é ignorante.
Cumpts

Anónimo disse...

A cidade actual carece de ícones que existiam na cidade antiga, de edifícios contrastantes em certas zonas que dão expressão ao skyline da cidade. Os ícones antigos são a torre Eiffel, a Notre Dame, a catedral de Colónia, a torre dos clérigos no Porto, Panteão nacional em Alfama, S. vicente de fora em Alfama, etc, os exemplos são às centenas. Muitas das cidades antigas sem o seu monumento/torre que a pontua aqui e acolá seriam patéticas, sem expressão. Não é só uma questão de rentabilizar espaço. Madrid, Milão, Londres, Roterdão, Frankfurt, Amesterdão, Paris, Varsóvia, Copenhaga, Malmo, Barcelona, Bilbao, Valencia, etc são só alguns exemplos onde estão a apostar nas torres em zonas novas. Quer dizer que só fazem construção em altura? não. Fazem muita construção baixa, mas incluem nos planos zonas para torres em harmonia com o resto. Cá é tabu, e quando fazem qualquer coisa é porque calhou, sempre naquela barreira dos 70m, um bloco disfarçado de torrezinha para não dar muito nas vistas. Uma lisboa a sério teria grandes malhas contínuas de edifícios baixos sendo pontuados em determinados centros/eixos com torres de forma a dinamizar o espaço. Actualmente é um edifício de 8 pisos aqui, um de 3 acolá, um de 10 ali, um de 20 acolá, tudo confuso, desordenado e sem ritmo. sete-rios/benfica por exemplo aos olhos dos povo são zonas de construção em altura, e portanto más. Mas a verdade é que são zonas de construção em altura, mas não de torres, mas sim blocos em altura o que é bem diferente. Uma torre é uma torre, um bloco é um bloco, o bloco em altura forma um muro, a torre não. As cidades lá fora não apostam nos blocos em altura, nas sim nas torres. Os blocos e bandas funcionam bem até aos 7/8 pisos mas não mais. Cá fazem até aos 12, 13 ou mais, criando autênticos muros horizontais. Os inúmeros edifícios bacocos de benfica com 30 a 40m de altura tapam mais as vistas do que as 4 torres de Madrid de 250m de altura.

Anónimo disse...

este projecto e um desperdicio de espaço. uma porcaria mesmo. Porque não construir em altura nesta zona não-historica de lisboa? têm medo? Havemos de ser sempre os atrasados

Anónimo disse...

mais um projectozinho reles

Anónimo disse...

Os Master Plans para as capitais Europeias não optam por construir em altura;

Não é um Fim em sí mesmo, e não é para "Libertar espaço".

É uma necessidade de densificar e rentabilizar o pouco terreno existente!

Lisboa necessita de densidade em certos pontos, mas não em todos, muito menos de forma aleatória!

Junto à ponte 25 de ABril teria sido optimo.
Sete Rios, perfeito;
numa linha de margem com colinas pouco acentuadas e construção baixa com uma actividade económica para já reduzida, não se justifica.

FV

Anónimo disse...

Curioso como todos os comentários se esqueceram do ponto principal, o local em questão, zona de aterro, e leito de cheia do Rio Tejo, e ainda discutem a densidade e o tipo construtivo. Fantástico não ver o chorrilho de disparates dum plano feito pelo próprio actual Vereador e Arq. Manuel Salgado. Fantástico também ver que o que Lisboa não precisa é habitação.
Mas façam, façam que o Bes agradece e nós também, com a ajuda da Natureza Lisboa e o país fica limpa dos idiotas que ali puserem as suas economias.

jose ramos disse...

ACHO QUE LISBOA PRECISA DE CRESCER .COMO QUALQUER CIDADE DA EUROPA. LISBOA TEM TUDO PARA SER UMA CIDADE ATRACTIVA E NAO DE TERCEIRO MUNDO .

Anónimo disse...

Quem é que consegue ser padre nesta freguesia..

Anónimo disse...

porque é a que a Risco anda a fazer tantos projectos ultimamente?
Ah! grande pai que és vereador da CML.

Anónimo disse...

Mais um projectinho para aquela belíssima zona. Deixemo-nos de tonterias.
Optem por construir ali arranha-céus que é o que faz falta em Lisboa.

JFAO PROPERTIES disse...

À que criar menos implantação e mais volumetria , menos edificações implantadas ,libertando assim área ao nivel do solo , para áreas verdes e de lazer .

Recibos Verdes disse...

Este projecto esteve em exposição em vários locais, mas já o alteraram: a 1ª maquete tinha 7 torres. Esta têm apenas 4. Não me admiraria que no final trocassem tudo por blocos tradicionais de 8 andares. Lembrem-se que a CML é composta na sua maioria por indivíduos sem vocação, sem visão e que encaram a cidade como uma "grande aldeia".

Unknown disse...

concordo com todos os que defenderam aqui a construção em altura. nao deixa de ser preocupante e ate algo assustador que em 201x ainda se esteja a discutir em Portugal a pertinencia da construçao em altura! lol é mais uma prova que as coisas quando chegam a portugal, já sao classicos... de facto o carater periferico da nossa cultura faz mossa nestas areas, em q os avanços culturais, tecnologicos e civilizacionais chegam sempre um pouco tarde demais, tambem devido à ignorancia que domina, a um certo conservadorismo intrinseco à nossa cultura (ver o catolicismo, o ruralismo vs. industrializaçao, escolarizaçao, etc, com exceçao da epooca dos descobrimentos,em q o centro político e económico se aproximou da ibéria). A famosa discussao das torres é constrangedora. Em poucos paises da europa a discussao poderia ser como é aqui! eu acho comico como empresas como a PT, caixa, BPI, BCP, EDP, etc ainda tem tantos edificios espalhados pela cidade, por nao terem a possibilidade de concetrarem de forma moderna a sua estrutura num so local. Sem falar da nossa administraçao publica central......... que continue o debate, qq dia inventam-se as cidades flutuantes quando decidirmos construir em altura lolol

Unknown disse...

Quero deixar aqui outra ideia, q poderá ser considerada especulativa mas mesmo assim: acho q a discussão da construção em altura tem, para laem de outras, duas componentes culturais q se intersetam: uma tem a ver c um certo sentimento de inveja q perpassa na cultura, no q toca ao sucesso do outro, e as manifestações materiais desse sucesso. esse fenomeno é tambem descrito noutras culturas q tem em comum serem de paises em q a contra reforma da igreja catolica vingou, de uma certa forma as forças reacionarias. O filosofo J. Gil (premiado em França como um dos 25 maiores filosofos vivos) tambem descreve esse fenómeno a um nivel mais local, em portugal. Isto intercruza c um certo pudor das grandes forças economicas darem sinais do seu verdadeiro poder, e preferirem assim n serem alvos tao faceis dessa tal inveja, q se pode transformar em agressao, ou repulsa e n forçar assim mt a concretizaçao de sedes massivas. Por outro lado, seria difícil num pais em q todos olham p o q o vizinho tem, o estado escolher O TERRENO onde iriam ser construido um arranha-ceus de 100 pisos, porque convenhamos, o terreno escolhido seria como uma lotaria caso fosse de um proprietário privado, em termos de rentabilidade por m2... Todos haveria de querer a sua torre! Assim, é preferível q a pequena corrupçao, a pequena mafia va ganhando os seus milhoezitos, sem dar mt nas vistas...

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